domingo, 6 de maio de 2007

Esperteza Saloia

Uma boa parte da culpa pela crise que se vive hoje na principal autarquia do País deve-se a alguns orgãos de comunicação social que, durante a ultima campanha eleitoral autárquica conseguiram passar a imagem de um Eng. Carmona inscrito na Ordem dos Engenheiros, ganhador, competente, honesto, trabalhador, em detrimento de um pobre candidato do PS, Manuel Maria Carrilho, que seria arrogante, vaidoso, incompetente, casado com uma barbie, fútil,dondoca, etc....Os programas eleitorais de cada um dos candidatos, bem esses não interessaram nada!
Certamente que a maior parte desses orgãos, que por qualquer razão que faz parte do segredo dos Deuses, adoptou essa estratégia certeira, pertencem àquela categoria dos média que se recusam a assumir publicamente qualquer linha ideológica editorial, mas não deixam de em ocasiões como aquelas, de tomar partido e influenciarem os eleitores na direcção que, não se sabe onde nem quando, alguém, superiormente, sem qualquer legitimidade, determina.
Nesta fase de pré-anuncio dos candidatos dos Partidos à Presidência da Camara da cidade de Lisboa, alguns orgãos de C.S. já estarão ensaiando os "Motores de Busca" para vasculharem a vida pública e privada dos possíveis candidatos para, na hora certa, encetarem então a sua campanha de (des)informação e confusão da opinião pública, como aconteceu na ultima campanha autárquica para a cidade de Lisboa.
Por parte do PSD, a estratégia vai ser muito simples e eficaz! Eleições apenas para a Presidência da Câmara, a Assembleia Municipal tem plena legitimidade para continuar em funções. Na campanha eleitoral torna-se imperioso fazer passar a mensagem de ingovernabilidade da autarquia caso não ganhe o candidato do PSD. Só assim, votando no seu candidato, se conseguirá perfeita sintonia e harmonia da Presidência da Camara com a maioria PSD instalada na Assembleia Municipal!
Alguma Comunicação Social, naturalmente aquela que fica muito indignada com o facto de os Orgãos de C.S. puderem assumir uma linha ideológica editorial, encarregar-se-á de dar uma mãozinha, um empurrãozito.. para a concretização daqueles desígnios!
Quanto aos eleitores, infelizmente uma grande parte deles, irão continuar a embarcar nestas manobras de carácter duvidoso! Pelo menos até ao momento (no médio longo prazo) em que ocorrer um efectivo salto qualitativo na formação, no conhecimento e educação cívica dos portugueses.

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