segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Dos irresponsáveis e demagogos não reza a história!

Caminhamos a passos largos para uma recessão económica mundial com começo nos Estados Unidos. Pelos menos é assim que pensam a maioria dos economistas de renome mundial. A crise do crédito de alto risco nos EUA não tem fim à vista e ameaça contagiar outros países.Os Governadores dos principais bancos centrais mundiais estão atados de pés e mãos não sabendo ao certo qual o principal alvo do seu combate, se a inflação se a recessão. As bolsas mundiais não param de descer e as europeias tiveram esta segunda-feira um colapso. Alguns analistas falam mesmo da possibilidade de surgir a nível mundial uma recessão profunda em tudo semelhante à que ocorreu nos anos vinte.......
O panorama internacional é pois muito negro e ninguém arrisca um prognóstico para a dimensão e para a duração da crise!
Entretanto aqui no nosso cantinho à beira mar plantado, a irresponsabilidade e a demagogia grassa por toda a comunicação social, jornais, revistas e televisão, dando eco e relevãncia crescente a todos os que orquestradamente, a mando das máquinas partidárias da oposição, se insurgem cenicamente contra a inceneração de matérias perigosas nas cimenteiras, contra o fecho das urgências em Centros de Saúde na Província, contra o aumento da idade da reforma, contra as pensões de miséria, contra a carga fiscal sobre as empresas e sobre os portugueses, contra as reformas na Educação, contra a ofensiva da ASAE no controle da "mixordice" nos restaurantes, contra a lei anti-tabágica, contra as expressões faciais dos ministros,contra a arrogância do 1º Ministro, etc...etc...etc....
O Governo aparentemente indiferente a tudo isto, lá vai executando a sua governação e anunciando a par e passo as suas políticas e as medidas para a sua implementação.
Uma das ultimas declarações do Governo, através do Ministro das Finanças, foi anunciar que o Défice orçamental de 2007 iria ficar claramente abaixo dos três por cento.Logo a seguir, alguma comunicação social avançava com o numero de 2.5% para o défice em 2007.
Seja como fôr, este nível de valor conseguido para o défice, e tendo em atenção que não houve por parte do Governo, abrandamento para a política de impostos e salários para o ano de 2008, deixa-me a mim, cidadão responsável deste país, bastante tranquilo e confortável quanto às nossas condições estruturais para enfrentarmos o pior que aí venha em termos da economia mundial.
Depois, por outro lado, a amplitude das reformas levadas a cabo pelo Governo ao nível da Saúde, Educação, Administração Pública e Segurança Social, pese embora o movimento orquestrado que por aí vai contra essas reformas, permitem-me acalentar a esperança que a despesa irá ser controlada no futuro, que em função disso a carga fiscal poderá diminuir e que estamos no bom caminho para não comprometer o futuro das gerações vindouras.

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