quarta-feira, 18 de abril de 2007

Uma Espécie de Cabala

Uma das questões que será objecto de tratamento por parte da Entidade Reguladora para a Comunicação Social ( de acordo com o entendimento da sua nova Comissão), será a monitorização dos conteúdos de informação. Convenhamos que se diga que esta fiscalização se reveste de particular importância para uma maior transparência da vida pública e para o reforço da nossa democracia.
Ainda há bem pouco tempo a deputada do Parlamento Europeu, Ana Gomes, em entrevista ao jornal Expresso, nos lembrou o processo maquiavélico movido por entidades da direita contra dirigentes do PS no processo Casa Pia, que contou com a total complacência e imobilismo do então P.M. Durão Barroso. Seria curioso agora analisar, à distância desses acontecimentos, qual o contributo efectivo de alguns Orgãos de C.S. tiveram na elaboração e desenvolvimento dessa cabala que teve o condão de arruinar pura e simplesmente a carreira política dessas pessoas.
A actual campanha difamatória contra Sócrates, que tem tido particular destaque nos jornais Público e Expresso, levantando suspeitas acerca da legitimidade da sua licenciatura, assume igualmente alguns contornos de elaborada urdidura ( uma espécie de cabala), com o objectivo claro de atingir o Governo.
De facto, quando os mentores da cabala da Casa Pia contra membros do PS se saíram tão bem, porque não encetar agora uma nova ofensiva do mesmo teor (sórdida), no sentido de descredibilizar J.S., numa altura em que a argumentação política de combate ao Governo no Parlamento está a falhar em toda a linha e principalmente, quando alguns Orgãos de C.S. não conseguem disfarçar o seu nervosismo gerado pela proximidade da aprovação, por parte do Governo, da nova Lei de Imprensa e do Estatuto do Jornalista.

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